Aeroportuários entram em greve nesta quarta-feira
Os serviços de check-in, embarque e desembarque de passageiros e demais
atendimentos no Aeroporto Internacional de Belém devem ficar
comprometidos. Isto porque os funcionários da Empresa Brasileira de
Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) iniciaram uma greve na madrugada
de hoje, que tem como objetivo reivindicar um reajuste salarial
superior a 6,5%.
A Infraero anunciou que tem um plano de contingência que deverá garantir o funcionamento dos aeroportos. Ontem, na fila de check-in, a preocupação dos passageiros era com o retorno para casa nos próximos dias.
REAJUSTE
“A nossa intenção é causar impacto”, destacou o diretor do Sindicato dos Servidores da Infraero no Pará, Marco Antônio Guimarães. Segundo ele, embora ainda não tenha sido definido um percentual para o reajuste, os trabalhadores não aceitam a proposta de 6,49% oferecida pela Infraero, durante a rodada de negociações ocorridas na semana passada. “Não temos salários atrasados, é fato. Mas os nossos salários estão defasados”, disse.
Com a greve, há riscos de o tráfego aéreo ficar comprometido, bem como o funcionamento do aeroporto. Ontem, a passageira Sônia Silva se sentia aliviada com a notícia de que a greve começaria somente um dia depois da sua viagem. “Está tudo funcionando normal até agora, se pararem os serviços, certamente quem for viajar amanhã (hoje) terá dor de cabeça”, estimou.
As filas de check-in eram pequenas e durante a tarde, não havia reclamação por atraso de voo nem por demora no atendimento aos passageiros – cenário este que poderá não se repetir quando Raimundo França, 39, voltar para Belém na próxima semana. Ele embarcava para São Luis (MA) quando soube da greve. “Se durar muitos dias, vou verificar a possibilidade de remarcar a minha volta”.
A assessoria de imprensa da Infraero, em Belém, informou que um plano de contingência foi traçado para garantir os serviços essenciais do aeroporto, mesmo com a greve dos aeroportuários. O plano inclui o remanejamento de empregados de outros setores e escalas para reforçar as equipes nos horários de maior fluxo.
Por Francisco Portela e Edil Aranha
Fomte: WD Notícias
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